O objetivo com este blog é contribuir para tornar a vida das pessoas melhor e mais saudável através dos alimentos. Aqui você terá acesso às dicas para se alimentar bem, receitas e às mais recentes pesquisas em alimentação e nutrição.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Síndrome Metabólica

Resolvi postar esse assunto pois além de terem me solicitado, este foi o tema do meu trabalho de conclusão de curso, portanto as informações abaixo fazem parte do levantamento bibliográfico que realizei durante a minha pesquisa.

O que é Síndrome Metabólica?
Síndrome Metabólica ou síndrome X é um grupo de doenças causadas pela resistência à insulina. Estas condições incluem:
  Diabetes (glicemia acima de 99)
  Pressão alta (acima de 130/85 mmg) ou fazendo o uso de anti-hipetensivos
  Triglicérides acima de 150
  Taxa de Colesterol bom (HDL) menor que 40 para homens e menor que 50 para mulheres
  Ganho de peso e obesidade abdominal: Homens com circunferência de abdominal que 102 cm e mulheres com circunferência abdominal maior que 88 cm.
É considerada a pessoa portadora da Síndrome Metabólica quando apresentar circunferência abdominal alterada mais 2 componentes citados acima.
Resistência a Insulina- Substrato para a Síndrome Metabólica
A insulina é um hormônio secretado pelo pâncreas e tem o papel de levar a glicose que está no sangue para dentro da célula.
O princípio é simples: Quando você ingere comidas de alta carga glicêmica (pães, massas, roscas, pizzas, doces), e poucos alimentos ricos em fibras, ocorre um pico no nível de açúcar em nosso sangue. E para acabar com este pico de açúcar no sangue o pâncreas necessita trabalhar duro para produzir uma porção de insulina capaz de reduzir os níveis de açúcar no sangue. Com isso o nível de açúcar no sangue cai rapidamente e muitas vezes pode te deixar cansado, tonto e logo em seguida com fome, e na verdade com mais vontade de comer o mesmo tipo de comida que fez os níveis de açúcar subirem.
Um indivíduo apresenta resistência insulínica quando há redução do transporte da glicose para os tecidos, mas não por falta de produção de insulina, mas por que ela não está mais eficaz. Diante disso o pâncreas secreta cada vez mais insulina numa tentativa de diminuir os níveis de glicemia no sangue.  
Esse excesso de insulina é responsável por desencadear ou agravar muitos problemas de saúde como: elevar a pressão arterial, elevar o mau colesterol (LDL) e os triglicérides, aumento de peso etc.
O Diabetes Mellitus tipo 2 também pode acontecer em decorrência da resistência a insulina, pois o pâncreas ao secretar constantemente muita insulina pode chegar um momento em que ele se esgota e não consegue mais produzir insulina nas quantidades necessárias para levar a glicose para a célula.
            Tratar a resistência insulínica é primordial para prevenir a Síndrome Metabólica!

Alimentação Funcional para prevenir a Síndrome Metabólica

Já está bem esclarecido que a alimentação saudável contribui para manter o peso dentro do limite desejável, e a prevenção de diversas doenças.
O que muitos ainda não sabem é que a alimentação saudável não é sinônimo de restrição severa de calorias, ou de refeições monótona e sem sabor.
A nutrição funcional busca nos nutrientes contidos nos alimentos o equilíbrio total do nosso organismo, não apenas tratamento de sintomas.
 A alimentação para ser funcional, inclui várias condutas, deste a escolha dos alimentos, modo de preparo e no momento de consumi-los.
Exemplos:
Você pode estar consumindo uma alimentação pouco calórica, mas escolheu os alimentos pouco nutritivos, inflamatórios e de alta carga glicêmica que contribui com a resistência a insulina.
Ou
Você se preocupa em escolher os alimentos mais nutritivos, porém não se preocupa com o modo de preparo, armazenamento e com a mastigação.

Outro exemplo é o tratamento da obesidade, hoje já é definida como uma doença inflamatória, portanto não pode ser tratada apenas com contagem de calorias, mas pela escolha de alimentos corretos que reduzirão tal inflamação.

            É importante destacar que devemos também levar em consideração a nossa individualidade bioquímica. Ou seja, cada um de nós possui uma genética diferente, e um determinado alimento pode não causar prejuízo para a maioria das pessoas, mas para você pode trazer efeitos indesejados. Muitas vezes você pode ser mais sensível a tal alimento e não saber. Para ter esse diagnóstico um nutricionista pode ajudá-lo a descobrir.



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