O objetivo com este blog é contribuir para tornar a vida das pessoas melhor e mais saudável através dos alimentos. Aqui você terá acesso às dicas para se alimentar bem, receitas e às mais recentes pesquisas em alimentação e nutrição.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Kiwi, mucinas e a barreira intestinal

O kiwi apresenta propriedades benéficas à saúde, principalmente em relação a sua digestão e manutenção saúde intestinal. Este fruto possui fibras dietéticas, ráfides, alta capacidade de retenção de água, actidina, entre outros componentes, o que sugere que o kiwi pode ser efetivo em influenciar a produção de mucina no intestino e, assim, aumentar a integridade da barreira intestinal. A camada de muco que cobre o epitélio intestinal é um importante componente da barreira intestinal, e é composta por mucinas e outros materiais. A barreira intestinal desempenha um papel crucial na separação do hospedeiro e do ambiente externo, muitas vezes nocivo. A camada de muco, que cobre todo o trato gastrointestinal (TGI), é a linha de frente de defesa imune inata. Há poucos estudos diretos sobre o efeito da ingestão de kiwi sobre a produção de mucinas no TGI, e os estudos realizados em modelos animais são inconsistentes. Levando-se em consideração dados sobre o conteúdo de mucina, número de células caliciformes e expressão do gene de mucina, juntos, parece que o kiwi verde e possivelmente o kiwi dourado pode influenciar a produção de mucina no intestino, sendo que o kiwi, como parte de uma dieta equilibrada, pode ajudar na manutenção da camada de muco e da barreira intestinal. Fazem-se necessárias mais evidências que corroboram com estes dados, tanto experimentais como em humanos.

Artigo recente sobre o Kiwi (retirado no site vponline)

Referência bibliográfica:

MOUGHAN, P.J.; RUTHERFURD, S.M.; BALAN, P. Kiwifruit, mucins, and the gut barrier. Advances in Food and Nutrition Research; 68: 169-85, 2013.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Mal de Alzheimer e Curcuma


Casos de DEMÊNCIA devem dobrar em 2030, diz OMS

Em 2030, número de doentes poderá chegar a 65,7 milhões no mundo. Doença é causada por distúrbios cerebrais que afetam a memória

O Alzheimer é a causa mais comum da demência e corresponde a cerca de 70% dos casos.

Segundo um estudo publicado no Journal of Alzheimer's Disease, a vitamina D e a curcuma (uma especiaria proveniente da China, também conhecida como açafroa), podem estimular o sistema imunológico a "limpar" o cérebro das placas associadas à doença de Alzheimer.

O interesse nas potenciais propriedades neuroprotetoras da curcumina aumentou depois que pesquisas observaram um baixo índice de doenças neurológicas, como o mal de Alzheimer, em idosos da Índia. Os pesquisadores atribuem o fato ao consumo de curry, especiaria que quase sempre contém cúrcuma, cujo ingrediente ativo, a curcumina, parece desacelerar a degeneração neurológica. A curcumina também combate a inflamação das juntas e está associada à saúde celular.

Importante lembrar que, o mal de Alzheimer não tem cura, mas como a curcumina desacelera a degeneração neurológica, esta especiaria se mostra um importante ingrediente para fazer parte do dia a dia dos idosos e até mesmo dos mais jovens, para evitar futuros danos nas células neurológicas.